domingo, 14 de junho de 2009

Trankados lá dentro! :x

Nós estavamos sem saída. Quase sem ar naquele lugar apertado. Não podia acreditar que eu estava quase sem oxigênio alí, onde anteriormente fora um buraco na parede. Eu estaava tremendo. E se alguém descobrisse o que fizemos? O oxigênio estava escasso. Olhei para Vity, eu nuca havia visto minha amiga tão vermelha e tão assustada. Ainda por cima tremendo. Senti lágrimas quase pularem dos meus olhos e escorrerem pelo meu rosto. Vity continuava muito corada, e isso não era bom. Nós continuávamos a subir e a descer, sem muito rumo, afinal, para onde poderíamos ir além de para cima e para baixo? Guili viu que eu estava chorando e que a Vity mais parecia um tomate e tentou, sem muito sucesso, nos acalmar. Ele nos disse que tudo iria se resolver, mas não podia esconder a apreensão em sua voz. Continuava tremendo. E se tudo desmoronasse? Iriamos morrer se isso acontecesse. Nós não aguentamos mais, pedimos por ajuda, mas ninguém conseguia nos ouvir. Vity, assim como eu, estava cada vez mais nervosa "sabia que isso iria acontecer se eu apertasse aqueles botões" ela choramingou. Me sentei no chão abraçando meus joelhos, continuava me sentindo péssima. Foi nesse momento que a melhor coisa que poderia me ocorrer, ocorreu. Nos descobriram. Um homem de voz calma e cansada perguntou se havia alguém alí dentro. Nós respondemos com a voz tremedo: "Estamos entre o 4º e o 5º andar". Decorridos uns 10 minutos do pedido de socorro, duas mão apareceram empurrando as portas e abrindo-as. Quando vi a metade da parede na minha frente, meu estômago embrulhou, mas quando vi o senhor de cara amigável alí em cima, eu meio que me acalmei. Com a ajuda dele e de Guiili, eu e Vity saímos, e logo depois Guili acompanhou nossos passos.
Estavamos em segurança agora. Guili estava calmo, um pouco irritado na realidade. Eu e Vity ainda tremíamos. Só de pensar que não despancamos e saímos vivos, me alegrei. Ficar presos em um elevador que sobe e desce sem parar, NÃO É LEGAL!

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